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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Chocalho de ossos

Relembrar não é mais o suficiente
E me deito na infinita escuridão da noite
Coloco meus fones e ligo o celular
O volume minino era muito alto no silêncio mortal
E eu relembrei. A ultima vez em que nos vimos.
E imaginei. Um reencontro
Nesse momento a dor foi mais forte do que nunca
E eu sua ausência estava em todo o lugar
Eu queria você ali para me abraçar
E impedir-me de desmoronar
Senti a lamina gelada do punhal da mote
Atravessar meu peito e rasgar meu coração
Era impossível ser forte, não consegui, chorei
Senti gota por gora do meu sangue ser derramado
Até a ultima
Meu corpo ficou gelado
Eu não conseguia me mexer
As lágrimas secaram
Meu coração pulsou duas vezes, e falhou
Podem me arrancar um baço, uma perna, tudo bem
Eu vou continuar vivendo
Mas e a alma?
Sem ela sou apenas uma caixa de ossos chaqualhando por ai
Sem coração e vida
Porque tudo que eu tinha me tiraram
Mas havia algo que me fazia persistir.

Noite do dia 31/08/2010, segunda-feira

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